Tudo começou no início do séc.20, quando os ranchos, desfiles de máscaras e fantasias em carros enfeitados pela avenida, já estavam mais que estabelecidos no Rio de Janeiro pelas sociedades carbavalescas - grupos organizados que usavam fantasias reproduzindo as roupas de corte. Esses desfiles, ao som de ópera, eram muito luxuosos. Só participavam deles os que podiam comprar fantasias para o evento, sempre muito caras.
Por isso, os pobres brincavam em outros bailes, semelhantes aos da nobreza, mas com muito menos luxo. As fantasias eram imitações mais baratas, e a música, uma grande e empolgante batucada. Um dos principais lugares em que aconteciam essas festas era a Praça Onze, no bairro do Estácio, bem perto do local onde hoje fica o Sambódromo do Rio de Janeiro.
Quem era de fora achava o carnaval dos pobres feio e atrasado, e dizia que só participavam dele bandidos e vagabundos. Foi então que os carnavalescos do Estácio resolveram se organizar, à semelhança da forma como faziam os ricos. Em 1929, fundaram a Deixa Falar, a primeira escola de samba de que se tem notícia. A partir daí, eles passaram a escolher todo ano um tema que definiria as fantasias e a música, como acontece com os sambas-enredo que temos hoje.
Desde então, a festa foi evoluindo até se tornar o carnaval carioca conhencido hoje, tão famoso que é reproduzido nas comemorações da várias cidades pelo Brasil afora.
Eu amo Carnaval.
Texto do site da Smarth kids
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